Imagine por um momento que você é uma pessoa extremamente talentosa em trabalhos manuais. Talvez você saiba tricotar e crie belos suéteres. Quem sabe você fabrica móveis, compõe músicas ou pinta quadros. Seja o que for que você realmente faz, imagine que acabou de concluir uma obra-prima. Com orgulho, você presenteia a pessoa que mais ama. Agora, imagine que, algum tempo depois, você revisita a criação que deu para quem mais ama. E que tristeza, não parece mais a linda peça de arte que você fez. Além disso, está manchada e deteriorada. Está completamente lascada e quebrada. Partes inteiras foram danificadas. Sua obra está sendo negligenciada e se deteriorando. Como você se sente? Está desanimado por ter presenteado um dia algo que teve tanto significado para você?
Gênesis 1.1-2,4
Agora, pense no texto da criação da Terra. Seis vezes no primeiro capítulo de Gênesis, está escrito que Deus observou o que fez e declarou: “é bom” (versículos 4, 10, 12, 18, 21 e 25)! Quando Deus contemplou toda a Sua criação, viu que “era muito bom” (Gênesis 1.31). Em outras palavras, Ele estava plenamente satisfeito com o que havia criado. Era exatamente como desejava. Deus confiou toda a criação à Sua melhor obra: os seres humanos. E o que ocorreu? Nós a estragamos, desmantelamos, desfiguramos e envenenamos, tratamos de forma injusta, arruinando sua beleza e utilidade para as gerações futuras ao considerá-la “nossa”. Como você acredita que Deus se sente diante disso?
Sabemos que o Senhor é um Deus que perdoa. Estamos acostumados a ouvir que “Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3.16). No entanto, esse amor abrange o mundo em si, assim como as pessoas que nele habitam? Deseja Deus restaurar a Terra? Ele irá perdoar nossa imprudência em envenenar o planeta e lhe dará uma nova vida? Essa era a esperança profética (Ezequiel 47.1-12), a esperança de Paulo (Romanos 8.21-23) e a de João (Apocalipse 22.1-5). Essa esperança também nos pertence. Mas qual é a nossa responsabilidade para que essa esperança se torne uma realidade? Como podemos restaurar a Terra de maneira a protegê-la e sermos bons administradores?