O Servo Sofredor

Sejamos sinceros; nós sabemos que, em geral, as pessoas não aceitam este tipo de desafio. Mais do que suportar seu sofrimento sem revolta, elas só querem saber de si mesmas e se fecham para os outros. Quando lhes foi permitido voltar para a sua pátria, eles, os judeus, não abriram seus corações para as pessoas, ao invés, insistiram em que deveriam isolar-se e separar-se dos demais povos. Eles rejeitaram a oferta dos samaritanos para ajudá-los a reconstruir o templo (Esdras 4.1-3). Eles exigiam que qualquer judeu que se casasse com uma mulher não judia seria obrigado a separar-se não só de sua esposa como também dos filhos com ela gerados (Esdras 10.3-5). O Povo de Israel parecia estar tomando um caminho numa direção exatamente oposta àquela para qual tinha sido chamado. Com o passar dos anos, parecia que cada vez menos o sonho do profeta viria a se tornar realidade.

Isaías 52. 13; 53. 12

Entretanto, este “sonho” não era apenas fruto da imaginação criativa do profeta; era o plano de Deus para salvar o mundo e Ele não permite que seu propósito seja contrariado, pela propensão que seu povo tem para o pecado. Por isso foi que Jesus tomou sobre si os pecados do mundo. Foi ele quem sofreu desprezo e rejeição por aqueles que buscou salvar. Foi ele quem foi para a cruz por nós. E foi ele quem nem mesmo a morte pôde vencê-lo.

o sonho tornou-se realidade. Deus tem um jeito de fazer cumprir os sonhos proféticos, mesmo aqueles aparentemente mais difíceis. Jesus, o servo sofredor, foi também o Cristo, a encarnação de Deus, que sofreu para redimir as pessoas. “Graças a Deus pelo seu dom infalível” (2 Coríntios 9. 15).

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